segunda-feira, 28 de maio de 2007

Estas nem o vento as leva - Albert Einstein


O único sitio onde o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário.

quinta-feira, 24 de maio de 2007

Brothers & Sisters


Inicialmente, interessou-me nesta série das sextas feiras na 2:, a reciclagem da Calista Flockhart que já se arrastava, pela enésima reposição do Ally Mc Beal. Aparece agora no papel de uma republicana pseudo-conservadora, com mais rugas e menos graça.

A história anda à roda de uma família abastada da Califórnia, de repente sem o seu patriarca e confrontada com problemas para os quais não estava preparada, alguns da própria família, outros da conjuntura política dos EUA pós 11 de Setembro, que levou às intervenções do Afeganistão e Iraque.

Desengane-se quem associe este enredo a um "Dallas", versão século XXI. Os episódios são ricos em diálogos inteligentes que quando vão a cair na “lamechice”, são trespassados por “pedaços” de humor irresistível.

Não será com certeza, a série de culto que se tornou 7 palmos de terra, mas promete bons momentos. Um deles já na passada semana – Há quanto tempo eu não ouvia o “You shook me all night long” dos AC/DC !!

sexta-feira, 18 de maio de 2007

Estas nem o vento as leva - Freiherr von Hardenberg



Quando vires um gigante, olha bem para o sol, não vá ser a sombra de um anão.


Freiherr von Hardenberg - Poeta Alemão.

quarta-feira, 16 de maio de 2007

Crescer é fazer sempre melhor


O meu melhor livro é o que estou a escrever; segue-se-lhe imediatamente o último publicado, mas preparo-me aos poucos pra brevemente o detestar. Se os críticos hoje o acham mau, talvez me firam com isso, mas dentro de seis meses não estarei longe de partilhar da mesma opinião. Com uma condição, no entanto: por mais pobre e mais nula que julguem a obra, quero que a coloquem acima de tudo quanto produzi antes dela; consinto que o lote seja depreciado, desde que se mantenha a hierarquia cronológica, a única que me preserva a possibilidade de amanhã fazer melhor, depois de amanhã melhor ainda e de acabar por uma obra-prima.

Jean-Paul Sartre – As palavras

terça-feira, 15 de maio de 2007

Darfur Genocide

Ontem no “prós e contras” da RTP, comparou-se a cobertura jornalística do drama da menina desaparecida no Algarve, com a do genocídio do “Darfur”. Numa altura em que legitimamente criticamos a natureza “rasca” de alguma imprensa inglesa, honra seja feita a um outro jornalismo praticado em algumas cadeias de grande dimensão como a SKY a BBC ou a CNN. É que nestes canais imagens como estas não são relegadas para o fim dos noticiários depois das notícias da bola e da floribela.

domingo, 13 de maio de 2007

O Beijo de Gustav Klimpt


Li algures, que um pintor alemão chamado Anslem von Feuerb, uma vez disse que para se apreciar um quadro, são precisas muitas coisas, a primeira das quais uma cadeira.


Essa reflexão, adapta-se mesmo àqueles que, como eu, vão às exposições desprovidos de saber, mas com muita vontade de aprender.


É então altura de activar o nosso dispositivo gerador de paciência, e de preferência ligar o Audioguia , que começa a despejar informação.


Foi assim que recentemente aprendi sobre a obra de Gustav Klimpt e o movimento de secessão de Viena.


É consensual que a obra mais conhecida de Klimpt é “O Beijo”. Este quadro foi pintado no início do século XX, e foi tido como um dos mais importantes contributos à arte moderna. Ficou para a história como um grande símbolo da secessão austríaca. O prado que serve de fundo aos amantes (titulo original da obra), termina abruptamente, dando a ideia de um precipício. A mulher tenta evitar esse precipício com a posição do seu corpo. Procura afastar-se do homem com os braços. O Homem abraça fortemente a mulher. O precipício, ao que dizem, simboliza a tempestuosa relação que Klimpt mantinha com
Emile Flöge. Técnicamente, o quadro inova a arte tradicional, até então exercida, pela bidimensionalidade. Como se de um mosaico se tratasse.


Por aí em diante, um quadro que inicialmente nem me causou grande impacto, deu-me uma história a conhecer e gravou-se-me na memoria. Está no palácio Belvedere em Viena. E como outros do mesmo pintor, merece bem lá ser visto.